Segundo o docente, a dinâmica observada nas cooperativas pode trazer maior equilíbrio econômico e enriquecimento nos padrões de sociabilidade, pois propaga a coparticipação. Entre as propostas apresentadas pelo projeto com o objetivo de difundir essa ideia, está a criação de mais modelos organizacionais progressistas. Para Miguel Luzio, esses modelos partem de uma lógica fundamentada no bem-comum, na inclusão irrestrita e na solidariedade.
A existência de modelos alternativos de produção incentiva as organizações tradicionais a se tornarem mais participativas, socialmente responsáveis e humanizadas. Ainda assim, o professor destaca que não há solução mágica para essa questão. O próprio cooperativismo solidário é uma boa alternativa, porém não deve ser vista como a única possível. “O cooperativismo solidário é muito importante, mas não devemos vê-lo como uma articulação miraculosa”, afirma.
Fonte: O Perobal